quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir sempre...


Conhecida como Palingenesia entre os povos da Antiguidade e ora denominada Metensomatose pelos modernos investigadores, a reencarnação significa o retornar do espírito ao corpo tantas vezes quantas se tornem necessárias para o autoburilamento, libertando-se das paixões e adquirindo experiências superiores, sublimando as expressões do instinto ao tempo em que desenvolve a inteligência e penetra nas potencialidades transcendentes da intuição. É o renascimento no corpo físico.
Joanna de Ângelis
A reencarnação é a mais excelente demonstração da Justiça Divina, em relação aos infratores das Leis, na trajetória humana, facultando-lhes a oportunidade de ressarcirem numa os erros cometidos nas existências transatas.
A evolução é impositivo da Lei de Deus, incessante, inquestionável. Nessa Lei não existe o repouso, o letargo das forças, a inércia. Por toda parte e sempre o impositivo da evolução, o imperativo do progresso.
Desde a mais débil expressão anímica que a vida, dormente, sonha e espera, até a angelitude em que fomenta e frui a felicidade e o amor, o progresso se faz imperioso. O estacionamento, a parada, representaria o caos.
Ininterruptamente as conquistas que se acumulam, jazendo, às vezes, embrionárias ou adormentadas, num ciclo carnal, se desenvolvem noutro; ou, quando entorpecidas transitoriamente na investidura somática, se desdobram, valiosas, além da constrição celular.
A reencarnação enseja, mediante processo racional, a depuração do espírito que evolve, contribuindo simultaneamente para o aperfeiçoamento e a sutilidade da própria organização física, nos milênios contínuos da evolução.
Aceita logicamente por uns e anatematizada por outros, dentre os mais eminentes religiosos e pensadores da Humanidade, tem as suas bases assentes nos impositivos da Sabedoria de Nosso Pai que tudo estabeleceu em diretrizes consentâneas com as necessidades da Sua Obra.
Estruturada em princípios igualitários a todos concedidos em circunstâncias equivalentes, estatui como base o amor e esparze a misericórdia, em convites de excelsa probidade, para os náufragos das realizações malogradas, que têm necessidade de recomeço para avançarem na direção do êxito que a todos nos aguarda. [...]
Joanna de Ângelis. Renascer. In:_____. Estudos espíritas. Psicografia de Divaldo Franco.

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