Em meio à
escravidão no antigo Egito,
Surge um
enviado do “Deus Divino”
Era Móises, o
grande legislador,
Que veio
mudar o destino dos hebreus sofridos,
E revelar
também aos povos pagãos
A existência
de um deus único;
“O destruidor
dos iníquios”...
Séculos
depois,
Na Jerusalém
desolada pela guerra,
Termina a
grande espera.
Contempla-se
a Jesus;
Que fora
previsto pelos profetas,
Como o
libertador da prometida Terra...
Ele tinha um
amor infinito,
Mas foi
desprezado pelos seus
Sendo levado
à cruz do martírio,
Aonde se
sacrificou;
Em favor de
seus amigos,
Em favor da
eterna mensagem,
Do Evangelho
divino,
Que prometia
a vinda do consolador,
O
cristianismo redivivo!...
O Cristo
estava a par da situação,
Pois na
França da grande Revolução
Veio o mestre
Allan Kardec,
Trazer-nos
grata revelação;
Foi em Paris
a 18 de abril de 1857
Que raiou no
velho mundo,
O alvorecer
de uma era celeste...
Era o Livro
dos Espíritos!
Que descia do
espaço,
Das esferas
do Cordeiro amado
Para conceder
aos Homens a grande viagem,
Rumo aos
ideais mais elevados
Com bases na
razão e na caridade!
[Herlen
Marinho de Lima. Poemas e flores. Brasília: Otimismo, 2010.]
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